Mulher suspeita de atear fogo em loja no Campos Shopping é presa no Espírito Santo
A mulher, suspeita de atear fogo em uma loja no Campos Shopping, em Campos, foi presa nesta segunda-feira (10), no Espírito Santo. O incêndio aconteceu na tarde da última terça-feira (4). A mulher de 33 anos foi localizada no bairro Vila Nova de Colares, na Serra. A informação foi confirmada pela Polícia Civil do ES (PCES). De acordo com a PCES, a ação aconteceu por meio da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), em apoio à 134ª DP. Uma coletiva de imprensa foi marcada para às 9h30 desta terça-feira (11), na Chefatura de Polícia Civil, em Vitória. A delegada titular da 134ª Delegacia de Polícia do Centro responsável pela investigação, Carla Tavares, informou que uma coletiva será realizada na tarde também desta terça, na sede da delegacia em Campos.
Na última quinta-feira (5), a delegada informou que a suspeita de atear fogo foi identificada pelas imagens dos vídeos de monitoramento do shopping. Segundo ela, as perícias também haviam sido realizadas e aguardava o deferimento da prisão. Carla ainda confirmou que existem dois registros anteriores envolvendo as duas mulheres na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam).
Em vídeos divulgados pela Polícia Civil, na última quinta-feira, é possível ver o momento em que a mulher, usando boné preto, calça clara, blusa preta e mochila preta, entra na loja, abrindo sua mochila e, poucos segundos depois, o estabelecimento é atingido por uma explosão. A mulher, então, é vista fugindo do local após o ocorrido junto com as vítimas. As imagens revelam ainda que a dona da loja parecia conhecer a suspeita, já que, ao vê-la passando pelo local e depois entrando no estabelecimento, saiu correndo rapidamente.
Equipes do Corpo de Bombeiros foram acionadas para controlar o incêndio que causou uma grande correria entre funcionários e clientes do shopping. Quatro pessoas foram socorridas para o Hospital Ferreira Machado, duas delas com queimaduras de 1º e 2º grau. A dona da loja de roupas afetada, Kesia Monteiro, relatou no dia do crime que não teria conseguido reconhecer a suspeita devido a um capuz que a mesma usava.
Da redação da TV Natividade/Folha1